Durante o período o “Eu faço parte” e seus apoiadores puderam unir forças com familiares e amigos de Mariana para poder transferi-la com urgência para um hospital melhor, com capacidade para investigar os sintomas e com os equipamentos necessários. Essa transferência ocorreu com muito cuidado pela situação frágil que Mariana estava. Também foi necessário apoio jurídico para a família garantindo seus direitos ao tratamento e a vida.

Durante a internação em Juiz de Fora, Mariana recebeu tratamento para pneumonia e ficou 15 dias no CTI. Apesar da melhora parcial, a anemia ainda não havia sido investigada profundamente. Após a alta, os pais decidiram levá-la a Belo Horizonte para consultar um hematologista. Durante a consulta, a médica percebeu que Mariana não estava bem e recomendou sua internação imediata. Poucos dias depois, seu estado piorou drasticamente, levando à necessidade de entubação. A família enfrentou momentos de desespero, mas encontrou força na fé e no apoio de pessoas próximas.

No CTI, os médicos começaram a investigar a possibilidade de hemossiderose pulmonar, realizando diversos exames e iniciando um tratamento intensivo com corticoides. Apesar do estado crítico, Mariana começou a responder positivamente ao tratamento, sendo extubada após alguns dias. Com muita emoção e alívio, a família viu Mariana melhorar e ser transferida para a enfermaria, onde recebeu alta com o diagnóstico confirmado de hemossiderose pulmonar, uma condição rara que exigiria tratamento contínuo e acompanhamento especializado.